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Mostrando postagens com o rótulo família

Polifarmácia, um arsenal

Eles guardavam o arsenal dentro da primeira gaveta da cômoda, gaveta que filho nenhum podia mexer Comentário do Blog: caríssimo ALBERTO VILLAS , gostei da forma bem humorada que você usou para abordar um tema seríssimo. Seus pais consumiam remédios por não ter informações corretas, não porque estavam velhos. É possível que o dono da farmácia vizinha fosse "amigo"  e trabalhasse para vender e não para informar e cuidar do seu público e ou da vizinhança. Jamais deve ter sugerido substituir remédios por uma boa alimentação, consumo de água, caminhadas diárias, prática de esporte, diversão com amigos, dançar e afins. A propaganda de remédios já era direcionada ao consumismo. Envelhecemos conforme construímos nosso curso de vida.  Vejamos o que nos diz o Ministério da Saúde: "É necessário atentar para a banalização do uso desse insumo levando-se em conta a questão da medicalização da sociedade. Para entender a relação entre medicamento, medicalização e medicamentalização é im

Quem vai cuidar de você em sua velhice? Pense nisso a partir de hoje ...

“Você é a melhor pessoa para cuidar de si mesmo em sua velhice." Comentário do Blog: É com satisfação que reproduzo o  texto de Leandro Cerri ‎.    Lendro Cerri é geólogo. Penso que os detalhes desta ciência  aprimoraram sua sensibilidade. A amorosidade com que vive e trata o tema envelhecimento é qualidade de poucos. Você pode perceber muito mais lendo este texto. Olá amigo(a), tudo bem com você??? Espero que sim. Hoje eu tenho 61 anos e, quando eu era criança, nas ocasiões em que minha família se reunia, era aquele monte de crianças de várias idades - eu, meu irmão e os primos - correndo de uma lado pra outro...fazendo um barulhão. Hoje, mais de meio século depois (isso mesmo!!! mais de meio século depois), quando minha família se reúne, não tem mais aquela correria da criançada...tampouco barulho. Isso é coisa de antigamente. Você já notou como o perfil das famílias mudou drasticamente nas últimas décadas??? Isso se deve, em boa medida, ao fato das pessoas estarem vivendo c

Fiocruz celebra Setembro Amarelo

Fiocruz celebra Setembro Amarelo com série de matérias sobre prevenção ao suicídio Com o objetivo de disseminar a informação para quebrar tabus e debater o tema, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, lançou durante o mês de setembro/2016, uma série de matérias sobre prevenção ao suicídio, celebrando o “Setembro Amarelo”. A série “Não há lirismo no suicídio” apresenta números, infográficos, vídeos, entrevistas e depoimentos sobre a questão do suicídio enfocando os números do Brasil, a prevenção, o suicídio entre jovens e entre idosos, e os sobreviventes de um suicídio (familiares, amigos, colegas de trabalho e etc.). A Agência Fiocruz de Notícias também dedicou ao tema um hotsite especial, intitulado “Suicídio” Comentário do Blog:   Precisam os conversar sobre essa realidade .  Na série "Não há lirismo no suicídio" a pesquisa realizada pela Fiocruz mostro fatos preocupantes dos quais destaco dois: "A face do suicí

A Arte de ser Avó, quase indescritível

A Arte de Ser Avó - Rachel de Queiroz Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo... Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe

Os filhos, a velhice e a velhice e os filhos

Comentário do Blog : Hoje, vamos falar de filmes que tratam da relação filhos e pais velhos. Sim, mas com um artigo de Eliane Brum que a partir dos filmes  O Amor, O Quarteto, O Excêntrico Hotel Marigold e o E se vivêssemos  todos juntos? vai tecendo uma análise comportamental dos filhos e dos pais ante o processo de envelhecimento. Compõe esta análise os pontos fundamentais para uma velhice ativa, com amigos, com vida social e cultural, com habitação, com trabalho e recursos financeiros que  permita  viver a velhice com dignidade. Aqui está: Esses filhos perplexos diante da velhice dos pais ELIANE BRUM - 15/04/2013 O cinema anuncia novos arranjos para o envelhecer e traz um olhar irônico sobre essa relação familiar quase sempre conflituosa Uma sequência de filmes mostra que a velhice mudou – ou está mudando. Isso diz bastante sobre o aumento da expectativa de vida, já que um dos temas cruciais da sociedade contemporânea passa a ser como ser velho nestes tempos. E faz com que atores e

Altas Aventuras

Casal de mais de 80 anos comemora os 60 de casamento recriando cenas emocionantes do filme “Up”  Uma das histórias de amor mais bonitas do cinema foi traduzida em formato de desenho animado, no filme “ Up: Altas Aventuras “. É difícil ver a animação e não se emocionar com a história romântica de  Carl e Ellie – e um casal de idosos decidiu recriar algumas das cenas mais bonitas do filme na vida real. As imagens foram feitas para os avós pelo pianista e youtuber Jason Lyle Back para comemorar o aniversário de 60 anos de casados dos dois. Tudo com a trilha sonora do filme original, é claro. O casal toca duetos juntinho desde 1955 e o vídeo foi realizado pensando em todos os detalhes: das bolinhas de tênis na bengala ao livro em que os personagens colecionam suas aventuras . Só faltou a casinha voadora para completar tudo. Olha só quanto amor: [youtube]https://youtu.be/CWUBurZn0Kc[/youtube] O neto pianista destaca alguns fatos que considera “mais divertidos”: O piano que eles estão toc

Quando os papéis se invertem ...

NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA SERMOS PAIS DOS NOSSOS PAIS "...Quanto mais eles perdem memória, vigor, audição, mais sozinhos nos sentimos, sem compreender por que o inevitável aconteceu. Pode até surgir alguma revolta interior por esperar deles que reagissem ao envelhecimento do corpo, que lutassem mais a favor de si, sem percebermos, na nossa própria desorientação, que eles não têm a mesma consciência que nós, não têm como impedir a passagem do tempo ou que possuem, simplesmente, o direito de sentirem-se cansados..." Nascemos filhos. E esperamos ser filhos para sempre. Mimados, educados, amados. Que nossos pais invistam doses cavalares de amor em todo nosso caminho pela vida. Que, quando a vida doer, haja um colo materno. Que quando a vida angustiar, encontremos neles um conselho sábio. E, quando isso nos falta, há sempre uma lacuna, um sentimento estranho de sermos exceção. Mesmo adultos, esperamos reconhecer nossa meninice nos olhos dos nossos pais. Desejamos, intimamente, a

O custo para manter em casa um idoso dependente

Ao pensarmos que os custos financeiros são importantes mas que o desgaste da constante preocupação também significa custo em qualidade de vida, podemos concluir que o carinho e respeito que temos com nossos familiares idosos não diminui quando decidimos pela alternativa de residências especializadas . A qualidade do encontro pode aumentar, incluindo a facilitação de acesso para outros familiares que, assim, ainda teriam tranquilidade e liberdade para visitas em momentos mais adequados. A carência que temos de residenciais para idosos que se diferenciem dos antigos asilos geralmente faz pensar que uma clínica geriátrica especializada será sempre muito cara e fora do orçamento para a maioria das famílias brasileiras. E começa a jornada em busca de cuidadores, a cada dia mais treinados e sem o antigo estigma de empregados domésticos que “têm paciência com idosos”. Isso realmente não resolve o problema pois há os riscos de manejo inadequado, falta de controle na administração de medicament

A violência ontem e hoje

Foto: www.ameliapt.com. A violência contra as pessoas idosas, ontem e hoje* O envelhecimento populacional e o aumento da longevidade são fatores que podem levar o idoso a um estado de fragilidade de saúde, diminuindo sua capacidade funcional e expondo-o a uma situação de vulnerabilidade física e mental frente às diversas formas de violência, seja em casa, no hospital, nas instituições de longa permanência, nas ruas, no transporte público etc. A violência contra as pessoas idosas não é um fenômeno novo. Ao contrário, em sociedades do passado esteve presente de diferentes formas. De fato, há uma inverdade histórica na visão idílica de que antigamente os idosos eram bem tratados. É claro que em determinados contextos e momentos da história houve mais respeito à figura dos mais velhos, no entanto, se constituíram mais como exceção do que como regra. O envelhecimento populacional e o aumento da longevidade são fatores que podem levar o idoso a um estado de fragilidade de saúde, diminuindo s

“Violinos Não Envelhecem”

“Violinos Não Envelhecem” Uma Sensível Crônica de Rubem Alves Eu a escrevi faz muito tempo, uma estória de amor. Quem a leu, eu sei, não se esqueceu. Por razão do dito pela Adélia: ” o que a memória ama fica eterno”. História de amor não inventada, acontecida, tão comovente quanto Romeu e Julieta, Abelardo e Heloísa. O que fiz foi só registrar o acontecido. Preciso contá-la de novo, para benefício daqueles que não a leram pela primeira vez, e a fim de acrescentar um final novo, inesperado, acontecido depois. A testemunha que me relatou o sucedido…, atrasou-se para um compromisso em minha casa, chegou três horas depois, explicando que havia ido ao velório de um tio de 81 anos de idade que morrera de amor. Parece que seu velho corpo não suportara a intensidade da felicidade tardia, e os seus músculos não deram conta do jovem que, repentinamente, deles se apossara. O amor surgira no tempo em que ele é mais puro: a adolescência. Mas naquele tempo havia uma outra AIDS, chamada tuberculose,

Saúde da família, assistência integral

Família e sua residência num povoado visitado pelas expedições científicas do IOC, entre 1911-1913. Acervo COC/Fiocruz A saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada uma estratégia primordial para a organização e o fortalecimento da atenção básica. A partir do acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada, são desenvolvidas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. Para efetivar essas ações, é necessário o trabalho de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, formadas por: médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico de higiene dental. As equipes de saúde da família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso

A transmissão da memória cultural é uma atribuição dos mais velhos

José Carlos Ferrigno foi o convidado do 50 Mais CBN deste sábado Crédito: Juliana Causin/CBN SÁBADO, 31/10/2015, 09:30 Para o especialista em gerontologia José Carlos Ferrigno, na classe média há uma presença mais marcante dos idosos, o que torna a imagem do grupo mais positiva para os jovens. Veja a entrevista neste vínculo: http://cbn.globoradio.globo.com/programas/50-mais-cbn/2015/10/31/A-TRANSMISSAO-DA-MEMORIA-CULTURAL-E-UMA-ATRIBUICAO-DOS-MAIS-VELHOS.htm

Família, amigos e comunidade

Uma comemoração de aniversário de 90 e 60 anos. Família Vieira - 2015 A importância das relações: família, amigos e comunidade Qual é a biografia das suas relações? À medida que envelhecemos, precisamos explorar a dinâmica dessas relações, admirar as dimensões que conseguimos acrescentar às vidas dos participantes, incluindo nós mesmos, e saborear essas fontes de significado e inspiração. Há algo mais. As últimas pesquisas norte-americanas indicam que os aspectos mais importantes ou valiosos da vida das pessoas são os seus relacionamentos.  As pessoas mais velhas são frequentemente encorajadas a repensarem em suas trajetórias de vida a fim de explorarem cuidadosamente os detalhes de suas memórias biográficas, para que possam elaborar a "história da minha vida". Existem profissionais especializados que ajudam as pessoas idosas a produzir tais memórias, e os membros mais jovens da família são incentivados a entrevistar os mais velhos "antes que seja tarde demais". Ao

Quando eu ficar velha

O texto a seguir foi uma gentileza do Fabio, encaixou como uma luva nos temas dos filmes  sugeridos, neste dia 19/09/2015. Não tem explicitada a autoria. Quando eu for velha, não serei uma velha comum, daquelas que tricotam sapatinhos para os netos, não porque eu não ache isso bacana, é porque nunca tive paciência para o artesanato, aliás, sou um desastre nessa arte, rsrs. Quando eu for velha, não quero que se preocupem em me visitar todos os domingos, somente para cumprir uma obrigação. Façam isso quando sintam realmente vontade de me ver, quando sintam saudades daquele cheirinho que só a "sua" mãe tem, quando sintam saudades do meu tempero, ou da forma que meus olhos olham para vocês, com orgulho, com amor e ternura. Quando eu for velha, não quero que me levem feito um pacotinho de uma casa pra outra. Quero ficar no meu canto, "quero ficar na minha", vocês sabem o quanto eu valorizo a liberdade, não só a minha, mas sobre tudo dos outros. Quando eu ficar velha, que

Quando eu ficar velha

O texto a seguir foi uma gentileza do Fabio, encaixou como uma luva nos temas dos filmes hoje sugeridos. Não tem explicitada a autoria. Quando eu for velha, não serei uma velha comum, daquelas que tricotam sapatinhos para os netos, não porque eu não ache isso bacana, é porque nunca tive paciência para o artesanato, aliás, sou um desastre nessa arte, rsrs. Quando eu for velha, não quero que se preocupem em me visitar todos os domingos, somente para cumprir uma obrigação. Façam isso quando sintam realmente vontade de me ver, quando sintam saudades daquele cheirinho que só a "sua" mãe tem, quando sintam saudades do meu tempero, ou da forma que meus olhos olham para vocês, com orgulho, com amor e ternura. Quando eu for velha, não quero que me levem feito um pacotinho de uma casa pra outra. Quero ficar no meu canto, "quero ficar na minha", vocês sabem o quanto eu valorizo a liberdade, não só a minha, mas sobre tudo dos outros. Quando eu ficar velha, quero que vo

Sugestão de filmes

A sugestão de hoje está orientada para filmes que mostram momentos em que um casal de idoso visita seus filhos e outro que vai morar com os filhos. Era Uma vez em Tóquio (Tōkyō Monogatari) é um filme japonês de 1953 dirigido por Yasujiro Ozu. Conta a história de um casal de idosos que viaja para Tóquio para visitar seus filhos adultos Data de lançamento: 3 de novembro de 1953 (Japão)  Direção: Yasujiro Ozu. Música: Kojun Saito. Roteiro Yasujiro Ozu e Kogo Noda  "Trata-se, em verdade, de um legítimo tratado cinematográfico sobre as consequências cruéis do envelhecimento, sobre a inexorabilidade da passagem do tempo e sobre como a presença física dos seres humanos podem desvelar um abandono sentimental que se esconde, fingido e hipócrita, sob a capa da tradição familiar". Uma análise de Rafael Teodoro em http://www.revistabula.com/1211-era-toquio-velhice-pior-doencas/  A Cruz dos Anos. Quando perde sua casa por não ter dinheiro para bancar os impostos, um casa

Os filhos, a velhice e a velhice e os filhos

Hoje, sexta-feira vamos falar de filmes? Sim, mas com um artigo de Eliane Brum que a partir dos filmes  O Amor, O Quarteto, O Excêntrico Hotel Marigold e o E se vivêssemos  todos juntos? vai tecendo uma análise comportamental dos filhos e dos pais ante o processo de envelhecimento. Compõe esta análise os pontos fundamentais para uma velhice ativa, com amigos, com vida social e cultural, com habitação, com trabalho e recursos financeiros que  permita  viver a velhice com dignidade. Aqui está: Esses filhos perplexos diante da velhice dos pais ELIANE BRUM - 15/04/2013 O cinema anuncia novos arranjos para o envelhecer e traz um olhar irônico sobre essa relação familiar quase sempre conflituosa Uma sequência de filmes mostra que a velhice mudou – ou está mudando. Isso diz bastante sobre o aumento da expectativa de vida, já que um dos temas cruciais da sociedade contemporânea passa a ser como ser velho nestes tempos. E faz com que atores e atrizes sem muita chance de viver