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Mostrando postagens com o rótulo envelhecimento ativo

Envelhecer com propósito, nosso dever

Foto:  Olga Quiroga, presidente do Grupo de Articulação para a Moradia do Idoso na Capital (Garmic) Envelhecer com propósito retarda limitações físicas e declínio cognitivo Sociedades se beneficiam da longevidade quando enxergam idosos como capital humano experiente, dizem especialistas Todas as manhãs, Olga Quiroga, de 80 anos, se levanta às 5 horas para sair do Jardim São Savério, na região sudeste de São Paulo, e ir ao Largo São Francisco, no centro. Quando chega ao edifício, cumprimenta o porteiro que gira a manivela do antigo elevador para levá-la ao quarto andar. É ali, na sala número oito, que funciona o pequeno escritório da pedagoga aposentada. Dezenas de pastas e folhas de papel almaço escritas à mão tentam catalogar os cerca de 600 idosos que esperam por uma vaga em residências compartilhadas. Há três décadas, desde que deixou o mercado de trabalho, Olga se dedica ao movimento por moradias. A chilena radicada no Brasil não sabe, mas segue à risca orientações de estudos recen

Anita, a coletora de flores, de simplicidade e beleza

"Deus leva vocês, depois traz de volta” disse Anita, a coletora de flores. Afirmou com firmeza no olhar, aquela típica de quem sabe que a vida é feita de chegadas e partidas. Dá-lhe chão para chegar ao vilarejo, localizado no sopé de um dos pontos mais altos do Estado, o Pico do Itambé , com 2.002 metros de altitude. Capivari é uma vilazinha que se assemelha a um cotovelo: duas ruas, uma curta, outra comprida, cruzam-se por entre travessas repletas de casinhas miúdas, construídas com o suor do trabalho de seus moradores – pouco mais de 400. Em um arraial que remonta ao século XVIII, o povo vive da agricultura familiar e do turismo de base comunitária . A menos de 10 quilômetros da igreja que marca o ponto de entrada do lugar mora a coletora de flores sempre-vivas de 73 anos, Anita Rodrigues . Depois de um dedo de prosa com moradores, fomos ao seu encontro. O carro ficou para trás da cerca. Nós seguimos adiante. De um lado, os veios rochosos do Itambé. Do outro, a mata rasteira

Vovó Neuza, uma blogueira com 86 anos

'Rótulos, como 'terceira idade', são marketing e não são reais' Neuza Guerreiro de Carvalho, conhecida como Vovó Neuza, mantém um blog com textos sobre a vida, cultura e memórias. Aos 86 anos e super antenada, ela conta que seu blog é uma colcha de retalhos. Neuza afirma que ela, por exemplo, estaria na quarta idade. Comentário do Blog: Há poucos dias fui à farmácia. Gentilmente a jovem que me atendia perguntou se gostaria de fazer um cadastro disse que sim. Ao ser perguntada sobre a profissão, respondi: Blogueira. O rapaz que estava ao lado sorriu com desdém e a jovem  desfez o ar de alegre cortesia e respondeu essa profissão não está na relação. Então ... respondi põe "do lar". Como uma coisa puxa a outra lembrei da certidão de nascimento do meu pai que nasceu em 1915. Começa a certidão com os "teores de praxe" e aí vem o seguinte;  ... o  senhor Manoel Gutierres ... casado com dona Saturnina Charquero de profissão " labores do seu sexo".

Livro é o melhor presente, você sabe

“O Envelhecimento Ativo e seus fundamentos” é uma coletânea composta por 19 artigos distribuídos em aproximadamente 600 páginas Organizada pela docente Suzana Carielo da Fonseca, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com o propósito de movimentar os quatro fundamentos do conceito de atividade, quais sejam: saúde, participação, segurança/proteção e aprendizagem ao longo da vida. O Portal Edições, com o apoio da PUCSP, lança a coletânea mais completa e atual sobre os quatro fundamentos do conceito de atividade na atual Política de Envelhecimento Ativo: saúde, participação, segurança/proteção e aprendizagem ao longo da vida. A coletânea, organizada por Suzana Carielo da Fonseca, intitulada “O Envelhecimento Ativo e seus fundamentos” é composta por 19 artigos distribuídos em aproximadamente 600 páginas. Segundo ela, o propósito é movimentar os quatro fundamentos do conceito de atividade, quais sejam: saúde, parti

Nora Rónai: braçadas de uma ‘brasileira de coração’

 Um Lugar Chamado Onde Arquiteta italiana que fugiu do nazismo na década de 40 acumula, aos 90 anos, medalhas de recorde mundial de natação Master no peito, histórias da família, uma saudade apertada de Paulo Rónai, um livro de memórias e um infantil. Comentário do Blog:   Vamos falar de uma atleta e escritora de 92 anos  Nora Ronai. Oportuno no momento em que ainda respiramos esportes em função das olimpiadas e paralimpíadas. Mais uma mulher que muito admiro.   Ao final, uma entrevista de Nora Ronai em 2014 no programa do Ronnie Von. Nora Tausz Rónai  nasceu em Fiume, 29 de fevereiro de 1924 é uma arquiteta, escritora e atleta de natação brasileira. Nascida no território que hoje pertence à Croácia, Nora nasceu numa família de judeus italianos e emigrou para o Brasil em 1941. Casou-se com o filólogo, tradutor e escritor Paulo Rónai, com quem teve duas filhas, Cora Rónai, jornalista, e Laura Rónai, música e crítica. Em agosto de 2014, Nora conquistou seis medalhas de ouro no Campeonato

Quem tem medo de envelhecer - Parte 2

Um tema, dois enfoques, duas mulheres,  idades diferentes, visão atemporal As mulheres são: Magdalena Lea  na Parte 1 e Carol Miranda na Parte 2. Carol Miranda, 30 anos faz videos sobre leitura no canal  cyberspace andtime.com, no Yotube e está presente em outras redes sociais.  A encontrei no cyberspace e começa a conversa do dia 03  de junho de 2016, com esta pergunta: Por que a gente tem tanto medo de envelhecer?  Preocupação originada pela leitura dos livros: O curioso caso de Benjamin Button (F. Scott Fitzgerald) A mulher desiludida (Simone de Beauvoir) A máquina de fazer espanhóis (Valter Hugo Mãe) E na sua conversa faz citação do filme Edukators (2003) Assista o Tá permitido envelhecer de Carol Miranda e depois compare, analise e conte aqui a sua opinião. https://youtu.be/Z1bVzIW0ryQ É interessante ver no cyberspacy  também  o Tá permitido envelhecer,  porque a participação dos amigos da Carol e suas respostas nos oferecem um riquíssimo diálogo.. Todos precisamos aprender a env

Quem tem medo de envelhecer - Parte 1

"...se qualquer modificação na vida do indivíduo provoca sua reação medrosa, nenhum medo seria mais justificável que o medo da velhice, cujo espectro nos é apresentado desde cedo como aterrador." Quem tem Medo de Envelhecer é um livro escrito por Magdalena Léa que  nasceu em São Cristóvão, RJ, em 30 de agosto de 1913, filha de José da Silva Barbosa e Maria Coutinho Barbosa. Psicóloga, pintora, escritora de literatura infanto-juvenil, era casada com o Gal. Micaldas Corrêa. Teve cinco filhos, oito netos e doze bisnetos. Lançou em 1978 o livro "Quem tem Medo de Envelhecer?"   Como trovadora premiadíssima e engajada ao Movimento desde o seu início, também editou dois livros: "Trovas Que Eu Vivo a Cantar" e "Trovas Escritas na Areia". Mas o seu primeiro livro foi um romance: "Feia", escrito em 1950, mas que só foi editado, de surpresa, pela família, quando a autora completou 87 anos. Magdalena - pessoa queridíssima no meio trovadoresco, par

Arte sem limites – Idade e Criatividade

O número de idosos aumenta para níveis sem precedentes em escala global. No Japão, está surgindo uma nova classe: os superanciões, para quem a idade avançada não é um obstáculo para o desenvolvimento de sua profissão. São inúmeros os artistas que, com a velhice, atingiram os mais altos níveis de reconhecimento e cotação no mercado da arte. Yayoi Kusama (86) e Toko Shinoda (103) são exemplos de vivos disso. Parece que ambas se apropriaram da mítica frase de Picasso: "quando eu digo que estou demasiado velho para fazer uma coisa, tento fazê-lo imediatamente". Criatividade não tem nenhuma data de expiração e a ilusão de que acelera o processo artístico. Às vezes se torna uma obsessão, como é o caso de Yayoi Kusama (a rainha de bolinhas). Uma obsessão "infinita" que dá título a este micro documentário onde a artista e sua obra são justificadas. Vida e trabalho. 22 de março de 1929 (87 anos), Matsumoto, Nagano, Japão [youtube]https://youtu.be/J_Ppf-B9AuQ[/youtube] A proj

Autonomia e o envelhecimento ativo.

Estudar depois dos 60 anos favorece a autonomia e o envelhecimento ativo. No Chile a oferta acadêmica está desenvolvendo um novo nicho de mercado para estudantes seniores. Considera-se que os 60 anos de hoje é o novo 50. Hoje, existe uma escolha real entre os idosos, de atividades que, antes dessa idade, parecia quase impossível de alcançar, como cursos e diplomas em cursos superiores. Maior demanda para a aprendizagem, no Chile, vem ocorrendo onde a oferta acadêmica ocorre pelas oportunidades que as instituições oferecem com estas opções de acesso, tais como as universidades católicas, maiores e autónomas. Em outras, tais como a Universidad del Desarrollo (UDD), onde não há nenhum curso específico para os idosos, mas a assistência destes aumentou nos cursos tradicionalmente ofertados. "A razsão por que os idosos estão estudando mais, do ponto de vista emocional, é a autonomia e a necessidade de se sentir atualizados. Com estes espaços é aberta a possibilidade de continuar fazendo

O velho novo, estamos preparados?

Paulo Leminski perguntou  em um de seus poemas: ‘Que podia um velho fazer nos idos de 1916 a não ser pegar pneumonia, deixar todos os bens para seus filhos, e virar fotografia?’. Li isso, pensei, pensei, e um turbilhão de pensamentos veio à minha cabeça. Quanta mudança, em  pouco  menos de 90  anos!!! No Brasil, no século passado, os tais ‘velhos’ eram bem mais moços e a expectativa de vida beirava os 34/35 anos. E hoje??????  Em 2007, a expectativa de vida já havia saltado para 72 anos, em 2010 para 75 anos. É, as coisas mudaram….. A Medicina evoluiu, o foco para  alimentação se tornou mais presente, os valores sociais são mais ‘discutidos’, os comportamentos mudaram.  Em vez do sexagenário aposentado, há um velho novo nas ruas. Quem será ele?  Um individuo ativo, um ser humano experiente, sábio, um trabalhador produtivo , um bom conselheiro. Mas só isso? Não. São pessoas bem resolvidas, repletas de novos ideais, autônomas e independentes , que constroem novos vínculos sociais, afetiv

Os beneficios de envelhecer ativamente

Para este fim, além da vontade da própria pessoa, a mudança tem que ocorrer na sociedade como um todo. Comentário do Blog: A organização Mundial da Saúde (OMS) nos diz que  “Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.” Para que possamos avançar o movimento pelo envelhecimento ativo, todas as partes interessadas precisam esclarecer e popularizar o termo “envelhecimento ativo”, através de diálogo, discussão e debate na arena política, no setor educacional, em fóruns públicos e na mídia, como em programas de rádio e de televisão. O artigo a seguir gira em torno dos dados da população espanhola. Lembro que a diferença é tão somente nos dados. Tradução livre. O envelhecimento da sociedade é evidente. A expectativa de vida aumentou desde o início da década de 1990 até os dias atuais entre 5 e 7 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de estatí

Envelhecer como destino

Bibi, 91 anos, cantando, trabalhando e plena de vida e talento. "As pessoas não escolhem suas revoluções. São as revoluções que escolhem as pessoas." A única alternativa para não envelhecer ainda é morrer cedo. Uma revolução que é sobre todos nós e nos mostra que enxergar os limites do envelhecimento é diferente de submeter-se a eles. Comentário do Blog:  Há poucos dias comunicamos a realização da   Aging2.0: Brasil. Hoje, destacamos a apresentação da Márcia Tavares* na Aging 2.0 Rio, sob o título Envelhecer como destino. Na carona, após o vídeo você pode ler uma entrevista do Prof. Bernd Kleine Gunk, especialista em antienvelhecimento que mantém o mesmo tom do discurso. Márcia nos convida a refletir sobre o que podemos fazer com o que sabemos, hoje, para influenciar a revolução da longevidade de forma inovadora. E provoca: “Então, você vai ficar aí conformado com aquela ideia de velhice do século retrasado ou vai ter coragem de agarrar a revolução que te escolheu? ”. Assista

El secreto de la longevidad de Eastwood

Curiosamente, nunca ha sido fumador y siempre ha optado por el deporte y las dietas sanas. Practica meditación trascendental a diario, es un apasionado del golf y piloto de avión. Comentário do Blog:  Sinta-se a vontade para usar o tradutor.  Clint Eastwood completou 86 anos em 30 de maio p.p. e, podemos afirmar que é um exemplo de envelhecimento ativo. Você conhece ou tem na sua família, vizinhança ou amigos uma pessoa que esteja  envelhecendo ativamente? Em caso afirmativo você pode apresentar-nos? Ao final do artigo faça a apresentação no espaço para comentários. Os seguidores do Blog ficarão felizes e, eu, agradeço-lhe a gentileza. Acaba de ser preguntado sobre el secreto para estar tan bien como está y él, aludiendo a la respuesta que dio un amigo suyo de 90 años que fue interrogado por la misma cuestión, argumenta que la clave se encuentra en no dejar que el anciano “entre”. Clinton Eastwood Jr., Clint Eastwood para la historia del cine, cumple hoy (30 de Mayo) 86 primaveras bajo

Modelo de 60 anos de idade

Bonito modelo de 60 anos de idade está derretendo corações  através  da Internet Comentário do Blog:  O artigo menciona outras duas pessoas excepcionais  Baddie Winkle  e Betty Bailey , você pode aguardar que irei apresentá-las. Diria que Paul Mason é seu concorrente na formação de fã clube. Nenhum deles reclama por estar ou ter envelhecido. Viva a Velhice! Um das mais sexy novos talentos na modelagem da Europa não é um jovem de 20 e poucos anos com um rosto esculpido. É um senhor de 60 anos com uma barba branca - e sua carreira não poderia ser mais auspiciosa. Conheça o francês  Philippe Dumas  . [youtube]https://youtu.be/lUAyK5GUWkU[/youtube] No ano passado, ele bravamente decidiu que era hora de fazer uma grande mudança de vida. Optou por de uma carreira na indústria cinematográfica para a modelagem. Ele ganhou fama depois de um  postar fotos no Reddit , a partir daí suas fotos começaram a circular na web.  Falando a  HuffPost França  , Dumas diz que as fotos  o ajudaram a ganhar fa

Anna Variani, 1910 - 2009

Dona Anna Variani, dirige aos 98 anos um Fusca 74 e trabalha voluntariamente em dois lugares: Sociedade Beneficente Santo Antônio e, no Lar do Ancião em Bento Gonçalves/RS. Comentário do Blog:  Acredito que cometeria um erro se deixasse de registrar, aqui no Blog, esta entrevista, veiculada no Programa do Jô com Dona Anna Variani em 2008. Pois Dona Anna foi a imagem, o exemplo, a vida que eu gostaria que você visse, sentisse e percebesse como mensagem explícita ou nas entrelinhas de cada um dos artigos aqui postados! Viva a Velhice! Vivamos a Velhice!  Em 2008 ela partcipou do Programa do Jô e da Ana Maria Braga. O Programa começou assim: Ela é uma senhora encantadora, adorável e que se dedica a ajudar os outros. São 45 anos de assistência social.   A Dona Anna Variani usa o carro para ir quase todo dia para o Lar do Ancião de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Mas a Dona Anna não mora no local, ela trabalha como voluntária, é a vice-presidente do lar, onde hoje vivem 60 idosos e 59 são

Ganhamos 30 anos, como vamos vivê-los?

A brasileira Nora Rónai (à esquerda), de 90 anos, com suas sete medalhas de ouro, ao lado da japonesa Yoshiko Osaki, de 75 anos, outra atleta campeã. 2014. OS NOVOS IDOSOS BRASILEIROS MUITO ALÉM DOS 60? Os novos idosos, ou aqueles que entraram no grupo etário dos mais de 60 anos a partir de 2010, são os filhos do baby boom, que experimentaram uma redução acentuada na mortalidade infantil. Comentário do Blog:  São dois momentos que se complementam: Um trecho das Considerações Finais  do livro publicado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas  em 2004 -  OS NOVOS IDOSOS BRASILEIROS MUITO ALÉM DOS 60? e uma palestra do gerontólogo Alexandre Kalache que nos pergunta: Como você vai viver o bônus de mais 30 anos de vida? Começamos com o IPEA, que nos diz: "Os novos idosos, ou aqueles que entrarão no grupo etário dos mais de 60 anos a partir de 2010, são os filhos do  baby boom , que experimentaram uma redução acentuada na mortalidade infantil. As mulheres vivenciaram os grandes

Protagonismo na terceira idade

Protagonismo na terceira idade - Sou 60 Comentário do Blog:  Apresentado por Roberta Zampeti, Sou 60 é um programa da Rede Minas que aborda o envelhecimento de forma aberta, corajosa, com seriedade e otimismo. No Programa do dia 10/04/2016 vamos conhecer dona Lenisse e seu Antônio Zico e ouvir os especialistas Alexandre Kalache (gerontólogo) e Karla Giacomin (geriatra) explicando sobre o envelhecimento ativo, integrado e participante da sociedade.  A presença cada vez mais ativa dos idosos na sociedade traz à tona discussões sobre a participação política e social nas idades avançadas da vida. O idoso, como um ator de grande relevância na atualidade, vem mostrando seu potencial como roteirista e protagonista da sua própria história. Contudo, muitos espaços constituídos verticalmente, voltados para este fim, tornam-se artificiais e acabam suprimindo a espontaneidade de muitas protagonizações. Seja como for, o importante é abrir espaços para as diferentes expressões de participação socia

Velhice não é doença

Vivendo. Um dia de cada vez. Comentário do Blog: O perfil aqui descrito é de  Teruska Bickel  e escreve na Página do Facebook   Velhice, me aguarde . Aqui publicado com sua permissão. Tenho 65 anos. Peso exatamente 60 k, 1,65m, portanto não sou gorda. Nem magra como fui na juventude. Meu manequim é 40. Me chamam por senhora mas poucos acreditam que tenho filhos de 40 anos. Sou uma velha senhora, na dúvida. Sou velha, mas não sou doente . É o que diz minha disposição física, meu temperamento cheio de altos e baixos, minha consciência, meus propósitos, os mesmo que eu tinha com 20 anos. Ainda toco os dedos dos pés com as mãos, em pé ou sentada, ainda me sento com as pernas cruzadas, ainda ando de pés descalços, ainda arregaço as calças até os joelhos, levanto-me do chão sem usar as mãos e, pasmem os mais jovens, ando com desenvoltura e sem bengalas! Não tenho nenhuma das doenças chamadas da velhice, minhas juntas estão bem untadas, sou flexível como sempre fui. Sei fazer tricô, crochê,

O uso do diminutivo "inha"

Você já deu “uma bola fora” com os 60+? "O pior de tudo é que virei a “Dona bonitinha, boazinha, velhinha, inha inha”… A moça do mercado sempre fala que é pra ” deixar a senhorinha passar na frente”. Isso me aborrece um tanto...." Comentário do Blog:  O diminutivo na língua portuguesa possui mais funções do que imaginamos. Afinal, o usamos em várias situações, sem mesmo percebermos. Veja só: a) Mãezinha, traz um copo d’água para mim? b) Era uma mocinha encantadora. c) Dá-me um pedacinho bem pequeno. d) O que você vai fazer para aquele homenzinho? Observe que cada oração acima tem um sentido próprio: a primeira passa afetividade; a segunda, amabilidade; a terceira, modéstia, reforçada com o seguido “bem pequeno” e a quarta, desprezo. Vê-se que o diminutivo é muito utilizado para que nos expressemos de diferentes modos. Por isso, não deve ser desconsiderado, mas usado com cautela,  atenção e respeito. Vejamos um fato real. Por Gabriela Goldstein que é Fisioterapeuta, profes

Mulheres maduras olham para a frente

Mulheres maduras olham para a frente e investem em si Comentário do Blog: Na análise da jornalista Márcia Neder, mulheres acima de 50 anos não se sentem mais obrigadas a provar nada para a sociedade. Uma entrevista es-pe-ta-cu-lar Os tempos são outros. Os jovens precisam preparar-se para envelhecer. Atenção: o programa pode ser assistido, também, em podcast. http://cbn.globoradio.globo.com/programas/50-mais-cbn/50-MAIS-CBN.htm A entrevista foi ao ar no Sábado, dia  08/08/2015, 09:30min no programa 50+CBN. Márcia Neder é autora do livro : A revolução das 7 Mulheres . Editora Senac Sinopse da editora: Há uma revolução da longevidade acontecendo no mundo. E no Brasil também. O Brasil passou de um país jovem para um país maduro atualmente existem mais pessoas maduras do que há cinco décadas. Será necessário criar na sociedade uma nova visão sobre o envelhecimento e novos valores culturais que abracem essa população sem preconceitos, de uma forma como nunca foi feita antes. O ponto de par