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Mostrando postagens com o rótulo Filmes

Canção para Marion

Uma palavra para resumir o filme: humanidade. Marion (vivida por Vanessa Redgrave), uma senhora aposentada e com um câncer terminal, faz parte de um coral de idosos que encontra na música um novo sentido para a vida, um alento, um respiro agradável e divertido, especialmente em uma fase onde as lembranças são mais importantes que os sonhos.  O que vale para eles e, especialmente, para Marion, é viver o dia de hoje da melhor maneira possível, aquilo que poderíamos chamar, no bom francês de  crème de la crème   do inevitável. Se os próximos dias serão amargos ou difíceis, bolas para eles. E assim, a música acaba se tornando o melhor remédio para o constrangedor anúncio de “fim de linha”.  Se Marion já nos encanta com sua sensibilidade, tolerância e “prazer desenfreado” pela vida, seu marido Arthur é, inicialmente, o rabugento, o irritante, aquele que estraga qualquer momento de alegria. Um homem que luta com seu gênio difícil, com seu pensamento rígido e suas convicções amargas

O Fim e o Princípio

Na mesma linha do livro " De Vuelta" postamos o documentário  de Eduardo Coutinho O Fim e o Princípio. Argumentos dados a  análise sobre Viver a Velhice é sua. Sem pesquisa prévia, sem personagens, locações nem temas definidos, uma equipe de cinema chega ao sertão da Paraíba em busca de pessoas que tenham histórias para contar. No município de São João do Rio do Peixe a equipe descobre o Sítio Araçás, uma comunidade rural onde vivem 86 famílias, a maioria ligada por laços de parentesco. Graças à mediação de uma jovem de Araçás, os moradores - na maioria idosos - contam sua vida, marcada pelo catolicismo popular, pela hierarquia, pelo senso de família e de honra.  ...

Rugas - o filme em cartaz no Viva a Velhice

"Rugas"  na  análise de Ana Cláudia Santos  e os comentário são por sua conte. Você    é o comentarista. Mãos a obra, poste logo abaixo. Para assistir basta um clic .  Já faz quase uma hora que saímos da sala de cinema e ainda não me consegui recompor. “Rugas” é soberbo, é mais do que um filme de animação, é uma verdadeira obra de arte que expõe sem rodeios temas emotivos e, muitas vezes, abordados em escassez na nossa sociedade: a velhice e a solidão. À primeira vista, “Rugas” pode apresentar-se como uma comédia, no máximo, como uma película que visa alertar a importância de alguma coisa mas de uma forma suave – pois desenganem-se. Para ver este filme espantoso é preciso conter algumas lágrimas em momentos de aperto. “Miguel” acaba por ser o motivo do enredo. O velho que não perdeu o sentido de humor e que se afirma feliz, sem precisar de alguém, é o foco principal no desenrolar da narrativa – especialmente tendo em conta a sua relação com “Emílio”, o idoso que vi

Sugestão de filmes

A sugestão de hoje está orientada para filmes que mostram momentos em que um casal de idoso visita seus filhos e outro que vai morar com os filhos. Era Uma vez em Tóquio (Tōkyō Monogatari) é um filme japonês de 1953 dirigido por Yasujiro Ozu. Conta a história de um casal de idosos que viaja para Tóquio para visitar seus filhos adultos Data de lançamento: 3 de novembro de 1953 (Japão)  Direção: Yasujiro Ozu. Música: Kojun Saito. Roteiro Yasujiro Ozu e Kogo Noda  "Trata-se, em verdade, de um legítimo tratado cinematográfico sobre as consequências cruéis do envelhecimento, sobre a inexorabilidade da passagem do tempo e sobre como a presença física dos seres humanos podem desvelar um abandono sentimental que se esconde, fingido e hipócrita, sob a capa da tradição familiar". Uma análise de Rafael Teodoro em http://www.revistabula.com/1211-era-toquio-velhice-pior-doencas/  A Cruz dos Anos. Quando perde sua casa por não ter dinheiro para bancar os impostos, um casa

Um filme para a sexta-feira

Compartilho este texto e a sugestão de um filme, meu comentário fica por aqui porque Matheus Mans do Litera Tortura o faz de forma magnífica: Recentemente, estava no ônibus com uma amiga quando entrou uma idosa falando sozinha. Outro idoso, que estava sentado ao nosso lado, viu a situação e disse uma frase que ficou marcada em minha mente: “Temos que aprender a ficar velhos. Temos que aprender a envelhecer pra não ficar assim”. Após ouvir isto, fiquei muito tempo pensando na tal frase e tentando decifrar como devemos aprender a ficar velhos. E, caso aprendamos, qual seria a velhice ideal? Caso não fiquemos falando sozinhos no ônibus já seria o bastante? Isso já seria aprender a ficar velho? Então, comecei a notar uma série de filmes, livros e músicas que tratam do tema da velhice e, principalemente, materiais que abordam uma nova visão. Observando tal material, notei que aprender a ser idoso é aproveitar a terceira idade como se ela não estivesse lá. Deve se emocionar, aprender,